Saturday, July 30, 2016

Brasil - Honor y gloria por la companeira Sandra Lima - Maoist Road - Despertar a fúria revolucionária da mulher!”-



Na noite de 27 de julho, uma das mentes mais inquietas e brilhantes com quem tivemos a oportunidade de conviver e compartilhar experiências cessou de pensar. Faleceu, após enfrentar com firmeza e serenidade a cirurgia para a remoção de um tumor cerebral, aos 61 anos, a companheira Sandra Lima.
Fundadora e dirigente do Movimento Feminino Popular e militante revolucionária, convicta marxista-leninista-maoísta, a companheira Sandra prestou inestimável contribuição de pensamento e ação para a luta das massas populares do campo e cidade, no nosso país e no mundo.
A companheira Sandra Lima dedicou sua vida à Revolução Brasileira. Foram mais de 40 anos de militância, organizando as massas nos bairros proletários e fábricas, na luta pela moradia, na luta pela terra, junto ao movimento operário e sindical classista. Dedicou-se como poucos à tarefa de formação política das novas gerações. Ministrou cursos e palestras em todo o país para a juventude revolucionária. Paciente e inquieta, ouvia e instruía os jovens, orientando-os na conduta proletária perante as massas e no compromisso com a revolução em nosso país.
Dedicou-se na construção do Movimento Feminino Popular em diferentes regiões do país, especialmente no campo. Sempre em suas intervenções chamou a atenção para a necessidade das mulheres de nosso povo em se lançarem a luta ombro a ombro com seus companheiros e se formarem como quadros revolucionários que dominem a ideologia do proletariado para cumprir as tarefas da Revolução de Nova Democracia em nosso país.
Abnegada, nunca resignou perante os problemas de saúde. Dedicou-se sem reservas à mobilização, politização e organização das massas.
Atuou nas primeiras filas da luta contra o regime militar fascista, nas batalhas por pavimentar um caminho para a luta revolucionária em nosso país; teve papel destacado nas batalhas das massas proletárias pela moradia na Região Metropolitana de Belo Horizonte; atuou em greves combativas; combateu de forma implacável o revisionismo e todo o oportunismo. Realizou intensa agitação contra a farsa eleitoral conclamando as massas a boicotarem ativamente as eleições reacionárias, se organizarem e lutarem. Dedicou-se, sem medir esforços, à luta pela punição dos mandantes e executores de torturas, assassinatos e desaparecimentos forçados de militantes revolucionários durante o regime militar-fascista. Acompanhou de perto e com entusiasmo as jornadas da juventude combatente em junho/julho de 2013.
O jornal A Nova Democracia teve na companheira Sandra Lima uma incansável apoiadora e uma grande colaboradora.
Seu falecimento significa uma grande perda para todos os revolucionários e democratas de nosso país.
Miramos e nos apoiamos no radiante exemplo de vivacidade, combatividade e otimismo sempre transbordados pela companheira Sandra Lima para que, como ela sempre nos ensinou, converter nossa dor e indignação em mais decisão para lutar pela completa emancipação de nosso povo.

Companheira Sandra: Presente na luta!

“Despertar a fúria revolucionária da mulher!”

*No dia 28 de julho, companheiras e companheiros, familiares e amigos prestaram homenagens a Sandra Lima em seu funeral. Na próxima edição do jornal e, em breve, também no blog da redação, publicaremos sobre as homenagens prestadas a grande revolucionária Sandra Lima.

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